sexta-feira, 17 de junho de 2011

...

A escuridão me sobressalta
E aqui sinto medo e vazio,
Os quais me consomem por inteira.
O vento sopra lá fora,
E ainda que as janelas estejam fechadas ele entra,
Ele me invade, 
Invasão que me traz carência,
Carência zangada, carência magoada.
Essa me apedreja, me agride, me humilha
E insensata fico a procurar algo para me afagar,
Em meio as lágrimas encosto minha cabeça no travesseiro,
Cubro minha cabeça com a coberta,
Finjo que não há mais nada aqui...
Que não há escuridão e muito menos solidão.
Seguro firme o terço,
Rezo um Pai Nosso, uma Ave Maria e um santo anjo
E em minhas preces coloco a súplica de adormecer tranquilamente.